referencias
Minha Terra, Sua Terra , 2001 , Jorge Menna Barreto
Jorgge Menna Barreto

Ph.D. é artista e educador brasileiro, cuja prática e pesquisa se dedicam à arte site-specific há mais de 20 anos. Em 2014, ele trabalhou em um projeto de pesquisa de pós-doutorado na Universidade do Estado de Santa Catarina, Brasil, onde colaborou com um biólogo e um agrônomo para estudar as relações entre arte site-specific e agroecologia, centrando-se na agrofloresta. Em 2020, ele completou uma segunda bolsa de pesquisa de pós-doutorado na Liverpool John Moores University, Inglaterra, que deu origem ao trabalho que apresentará na Bienal de Liverpool em 2021. Menna Barreto aborda site-specificity de uma perspectiva crítica e sul-americana, dando aulas, palestras, e escrevendo extensivamente sobre o assunto. Ele traduziu vários autores do inglês para o português brasileiro, incluindo Miwon Kwon, Rosalyn Deutsche, Hito Steyerl e Anna Tsing. Menna Barreto já participou de várias residências de arte, projetos e exposições em todo o mundo. Em 2016, participou da 32ª Bienal de São Paulo com o premiado projeto Restauro: um restaurante pensado para funcionar com um complexo sistema de restauração ambiental em colaboração com assentamentos do Movimento dos Sem Terra [MST]. O projeto viajou para as Galerias Serpentine em Londres em 2017, onde a artista trabalhou com um especialista em comidas selvagens, um ilustrador botânico e produtores orgânicos locais. Em 2020, como residente da Jan van Eyck Academie, Holanda, lançou um periódico chamado Enzyme em colaboração com seu parceiro Joélson Buggilla. Em Genebra, Suíça, ele colaborou no MFA em Arte Socialmente Engajada na HEAD – Haute École d’Arts Appliqués, onde está trabalhando em uma colaboração focada em ecopedagogia. Desde 2015, Menna Barreto é professor titular do Departamento de Arte da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e atualmente é Assistant Professor do Departamento de Arte da UCSC (University of California Santa Cruz).


Nelson Felix

NASCE NO RIO DE JANEIRO EM 1954. INICIOU SUA FORMAÇÃO COM IVAN SERPA EM 1971 E REALIZOU SUA PRIMEIRA INDIVIDUAL EM 1980, NA GALERIA JEAN BOGHICI NO RIO DE JANEIRO.

Em 1989, recebeu bolsa do Ministério da Cultura Françês pela exposição na Galeria Charles Sablon em Paris e o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte- APCA, pela melhor exposição do ano em desenho. Ganhou a Bolsa Vitae de Artes em 1991e três anos depois, volta a receber o prêmio da APCA em escultura, pela exposição no Museu de Arte de São Paulo/ MASP. No ano seguinte é lançado o video O Oco, para a série RioArte- Arte Contemporânea com direção de Luís Felipe Sá. Esse trabalho realizado a quarto mãos, é premiado com o Sol de Prata no XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo em Clemond- Ferrand, França. Em 1996, a TVA, lhe conferiu o prêmio Bravo- Brasil na XXIII Bienal de São Paulo. Em 2002 o prêmio Universidade Estácio de Sá e em 2006, o Ministério da Cultura/ FUNARTE, lhe confere o prêmio de Conjunto da Obra – Marcoantonio Vilaça.

A editora Cosac Naify publicou, em1998, o livro sobre sua obra, com texto de Rodrigo Naves. Em 2001, com edição da Casa da Palavra, lança o livro Nelson Felix, com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a Editora Pinakotheke publica, Trilogias- conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004 e a Casa 11, em 2011, edita Conserto para Encanto e Anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido.
https://www.youtube.com/watch?v=IlrtR4Ucfb8&ab_channel=BasesTempor%C3%A1riasparaInstitui%C3%A7%C3%B5esExperimentais
OFICINA COM JORGE MENNA BARRETO - CONVERSA COOPERAFLORESTA
https://www.youtube.com/watch?v=abci455oItY&ab_channel=WexnerCenterfortheArts
Conversa entre Nelson Felix e Rodrigo Naves
Vazios

Esfera S 04°37,875’e W37°29,451’. 2004
Carrara marble and 22 iron plugs,
0,60 m diameter
retorno
Uma tentativa de organização, me organizar se mostrou um obstáculo maior que qualquer montanha tento e sigo tentando girar no topo desse amontanhado de informações tento por vezes coletar artistas que tangenciam ou que
ou que inspiram de alguma forma a nesta pagina alguma coisa próxima desse encontro,.
O Sol é a estrela central do Sistema Solar e a luz e calor que emite é a principal fonte de energia da Terra. Sem o Sol não existiria vida em nosso planeta. E nenhum outro pintor captou e soube transmitir a luz e a energia do Sol como Vincent van Gogh (1853-1890).
“Vim ao Midi por muitas razões. Por querer ver outra luz, crer que a contemplação da natureza sob um céu mais claro pode me dar um ideia mais exata da maneira de sentir e desenhar dos japoneses. Querer, enfim, ver este sol mais intenso, porque pressinto que, sem conhecê-lo, não é possível compreender desde o ponto de vista da realização e da técnica, as obras de Delacroix, e porque me intuiu que as cores do prisma se velam com as brumas do norte”.
CARTAS A THEO
“Semeador com o por do sol”, de 1888
“Doze girassóis numa jarra”, de 1888
A “Land Art” (em inglês “Earth Art” ou “Earthwork”) foi um movimento artístico pautado na fusão na natureza com a arte. Ele surgiu na década de 60 nos Estados Unidos e na Europa.

O termo “land art”, se traduzido, corresponde a “arte da terra” e tem como principal característica a utilização de recursos provenientes da própria natureza para o desenvolvimento do produto artístico.

Em outras palavras, a land art surge a partir da fusão e integração da natureza e da arte onde a natureza, além de suporte, faz parte da criação artística.

'Plataforma Espiral', obra-prima de Robert Smithson, em Utah, Estados Unidos

Os artistas dedicados a essa estética buscavam na natureza a reflexão sobre o fazer artístico. Eles utilizavam, dentre outros materiais, folhas, madeira, galhos, areia, rocha, sal e daí sua aproximação com a arte povera.

O intuito era chamar atenção para a grandiosidade da natureza como local central de experimentação artística, bem como para a ocorrência da efemeridade dessa arte.

Importante destacar que, ao contrário da arte exposta nos museus, a land art propõe ultrapassar as limitações do espaço tradicional ao sair deles.

Assim, ela é realizada em espaços exteriores e, devido suas grandes dimensões, só é possível conhecê-las dentro de um museu por meio de fotografias.

Sendo a natureza o local (locus) de desenvolvimento dessa tendência da arte contemporânea, a arte pode surgir nos mais variados espaços naturais tais como a M, mares, lagos, lagoas, desertos, montanhas, canyons, campos, planícies, planaltos, dentre outros.
Robert Smithson
"Spiral Jetty 1970"
Richard Long - A Line Made by Walking , 1967
Richard Long
Círculo na áfrica
1978